O mez da grippe
texto Valêncio Xavier
Essa narrativa-kinema trata da gripe espanhola, das "tropas alliadas", de relatos do passado (ah, D. Lucia, danadinha), das moléstias do peito, dos “obitos de hontem”. Contempla dos bairros, cinemas e missas de Curityba à grande angular da Europa na Guerra, numa poética de fluxo e motilidade composta de anúncios e recortes de jornal, quadras eróticas, colagem, deslocamentos temporais, absurdo, ironia, comicidade. Tudo isso sim, pela mão firme do Valêncio Xavier que, como poucos, alcançou excelência no tratamento da fragmentação; sua obra, que depura e atualiza o Nouveau Roman, o coloca ao lado de Osman Lins, Julio Cortázar e outros grandíssimos. – LUCI COLLIN
(FONTE: a publicação)
Outras edições:
1. ed.: O mez da grippe. Curitiba: Fundação Cultural de Curitiba, 1981
2. ed.: O mez da grippe e outros livros. São Paulo: Companhia das Letras, 1998
3. ed.: O mez da grippe. Curitiba: Arte e Letra, 2020