Capa do livro

O desafio do olhar : fotografia e artes visuais no período das vanguardas históricas : volume II

textos Annateresa Fabris

Defensores de uma imaginação capaz de romper os limites impostos por uma razão demasiado estrita e restritiva, os surrealistas se interessam pela imagem fotográfica porque detectam nela a possibilidade de realizar a "epifania das aparências", de maneira singular. Associada ao registro do real pelo senso comum, a fotografia é usada no surrealismo para promover uma desnaturalização sistemática das aparências, sob o signo da reconciliação de consciente e inconsciente, objetivo e subjetivo, percepção e representação.

Para László Moholy-Nagy, ao contrário, a fotografia é um instrumento de controle da percepção e de organização do imaginário. Utilizando ao máximo as possibilidades inerentes ao aparelho fotográfico, o artista húngaro elabora o conceito de "nova visão", fruto da interposição do olho mecânico entre o homem e a realidade. Os postulados da "nova visão" não serão exclusivos da prática de Moholy-Nagy. Eles serão também fundamentais na definição da "visualidade revolucionária" defendida por Aleksandr Ródtchenko, na União Soviética, e na renovação da pratica fotográfica no Brasil, graças sobretudo a José Yalenti, German Lorca, Thomaz Farkas e Geraldo de Barros. 

(FONTE: a publicação)


Identificação
Título
O desafio do olhar
Subtítulo
fotografia e artes visuais no período das vanguardas históricas : volume II
Tipo de publicação
Cidade de edição
Estado de edição
País de edição
Editora
Ano de publicação
2013
Número de páginas
353 p.
ISBN / ISSN
9788578276607
Idioma
Publicação Seriada
Série
Ficha Técnica
Autoria (texto principal)
Projeto gráfico
Forma Física
Largura (cm)
15
Altura (cm)
21
Tipo de capa
Flexível
Tipo de encadernação
Brochura
Conteúdos
Notas gerais

Volume pertencente à coleção Arte & Fotografia, da editoria WMF Martins Fontes.

Assuntos fotográficos
Assuntos gerais
A+
A-