Existe algo que identifique e paute a territorialidade de uma produção editorial? E, ao buscar por algum traço em comum possível, conseguimos encontrar qualquer tipo de paradigma indiciário dessa produção? Como se buscasse por um mito fundador, parto dos relatos de viagens do naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire para pensar alguma sinergia entre os livros de fotografia criados por autoras e autores contemporâneos do Rio Grande do Sul tão heterogêneos como o Nervo Óptico, Letícia Lampert, Carine Wallauer, Eduardo Montelli e Bruno Gularte Barreto, e também da coleção Fotodobras, publicado pela Beira Movida Editorial.