Daguerreótipo, desenho e racismo científico

Em 1492, Cristóvão Colombo invadiu o que hoje conheço por América e deu início ao longo processo de colonização do globo em que estamos imersos. Por cerca de 350 anos, povos nativos do continente e originários de África foram escravizados, isto é, expropriados do valor total de sua capacidade produtiva para fins de acumulação de capital pelos colonizadores europeus (SILVA, 2019). É nesse contexto que a categoria analítica de “raça”, ou racialidade, foi fabricada e desenvolvida em diversos campos do saber nas incipientes ciências moderno-ocidentais entre os séculos XVIII e XIX. 

Segundo a filósofa Denise Ferreira da Silva (2019, p.35), a principal ferramenta da racialidade é a diferença racial, cuja função principal seria/é: “transubstancializar os efeitos de mecanismos coloniais de expropriação em defeitos naturais (intelectuais e morais) que são sinalizados por diferenças físicas, práticas, instituições etc”. A diferença racial oblitera, faz cair no esquecimento, a relação de expropriação/exploração capitalista/colonial que funda as relações raciais. Com isso, a violência colonial da expropriação e exploração de corpos racializados se torna moral e cientificamente justificada.1

À ficção científica da racialidade (isto é, o racismo científico) acrescento o surgimento e o desenvolvimento da Fotografia no séc. XIX, mais especificamente, neste ensaio, do daguerreótipo. Desenvolvido por Louis Jacques Mandé Daguerre (1787–1851) na França, em continuação às pesquisas sobre o processo fotográfico de seu sócio Joseph Nicèphore Niépce (1765–1833), o invento foi patenteado, tornou-se público em 1839 e foi rapidamente usado para os mais diversos fins. “O anúncio de que o Daguerreótipo ‘não requer conhecimento de desenho...’ e que ‘qualquer um pode ter sucesso... e atuar tão bem quanto o autor da invenção’ foi recebido com enorme interesse, e a ‘Daguerreomania’ tornou-se uma loucura da noite para o dia” (LEGGAT, 1995, t.n.).

As desvantagens do daguerreótipo estavam, principalmente, em seu alto custo de produção e em sua não-reprodutibilidade. Sua vantagem mais explícita era a possibilidade de representar o visível sem a técnica do desenho2. É a esta vantagem que pretendo observar. Que relações posso, então, encontrar entre o racismo científico, o desenho e o daguerreótipo? Para tentar responder a esta questão, apresento duas cenas científicas do séc. XIX: a do desenho e a do daguerreótipo.

Cena do desenho

Em 1586, o alquimista italiano Giovanni Battista della Porta (1535–1615) publicou a obra De humana physiognomonia3 em quatro volumes. No último, o autor compara, por meio de desenhos, os traços fisionômicos de rostos humanos ao de animais, buscando aproximações comportamentais que se mostrariam no aspecto visível dos traços. Este livro foi uma das principais fontes de inspiração para os estudos desenvolvidos pelo pastor, teólogo e filósofo suíço Johann Kaspar Lavater (1741–1801), considerado o fundador da Fisiognomonia Moderna. Entre 1775 e 1778, Lavater publicou o livro Physiognomische Fragmente zur Beförderung und der Menschenkenntnis Menschenliebe4, o qual se tornou famoso no meio científico, principalmente na Inglaterra, França e Alemanha, em parte devido à grande quantidade de ilustrações. 

A Fisignomonia de Lavater propunha estabelecer relações entre a aparência externa dos indivíduos e seu comportamento, valor interno e caráter. “O método consistia em medir partes do corpo, representar essas medidas graficamente e estabelecer comparações; o seu objetivo era procurar “tipos” físicos distintos ou inventariar tipos raciais, regionais ou nacionais” (MATOS, In: VICENTE (org.), 2014, p. 45). 

Carlos Lineu (1707–1778) foi um naturalista, botânico, zoólogo e médico sueco que se tornou conhecido como o “pai da taxonomia moderna”, criador da classificação científica. Em seu livro Systema Nature5 de 1735, Lineu discorre sobre um sistema de classificação hierárquica das espécies, sendo o Homo Sapiens a espécie mais avançada. Johann Friedrich Blumenbach (1752–1840), antropólogo e zoólogo alemão, discípulo de Lineu, deu sequência ao mestre e propôs a classificação dos seres humanos em cinco raças distintas: caucasiana (raça branca, atribuída aos europeus), mongoloide (amarela, atribuída aos asiáticos), malasiana (marrom, do sudoeste asiático e Pacífico) e etíope (negra, africanos subsaarianos) e americana (vermelha, povos nativos da América). 

Segundo Bluemenbach, a raça branca, caucasiana, era a raça de Adão e Eva, da qual descendiam todos os europeus. As demais eram degenerescências desta, provocadas pelo clima e demais fatores ambientais. Em que pese posteriormente o antropólogo ter defendido que a raça negra não era inferior à caucasiana, em seu livro The Antropological Treatises of Blumenbach6 de 1865 (compilação de textos realizada pós-morte por Thomas Bendyshe [1827–1886] a serviço da Anthropological Society de Londres), a ideia que prevaleceu e que foi amplamente difundida nos meios científicos da época foi a da “degenerescência das raças”.

Os estudos da Fisiognomia de Lavater e a classificação científica hierárquica de Lineu e Bluemenbach foram fundamentais para o desenvolvimento da Anatomia Comparada do naturalista francês Jean Leopold Nicolas Fréderic Cuvier (1769–1832), mais conhecido como Georges Cuvier. Contudo, para abordar os estudos deste último, retorno à exploração e expropriação capitalista/colonialista que sustenta as relações racializadas no globo. 

Entre 1810 e 1815, Sarah "Saartjie" Baartman (1789–1815), mulher negra de cerca de 1,37m de altura, era atração de palco em Londres e Paris, sob o pseudônimo de Vênus Hotentote7. Ela havia sido “levada para a Inglaterra, em 1810, por um agricultor bôer da região do Cabo, África do Sul, e por um médico” (HALL, 2016, p. 201). E se tornou famosa, não apenas como atração de espetáculos de aberrações, freak shows, mas também no meio científico entre naturalistas e etnólogos, “que mediram, observaram, desenharam, escreveram tratados eruditos, fizeram modelos e também moldes, de cera e gesso, e analisaram cada detalhe de sua anatomia, morta e viva” (Id, p. 203). Cuvier foi um dos que mediram a anatomia do corpo vivo e morto de Sarah. Em seu livro Histoire Naturelle des Mammifères8 de 1824, o naturalista apresenta desenhos coloridos, ilustrações de Sarah, e a inscreve como um espécime animal selvagem em comparação com os humanos da civilização europeia.

Com as definições de Cuvier sobre a fixidez dos tipos ou a "estabilidade do ser", os organismos e corpos tinham "o direito de possuir uma história". Esta era uma história colonial, no entanto, que definia os não-europeus pelo que eles eram percebidos como não sendo. Um desenvolvimento primário de tal raciocínio tipológico foi argumentar que a formação de raças tinha sido um processo passado definido por critérios desinteressados e, portanto, diferenças irrefutáveis separavam as "raças", os europeus tinham alcançado o estado final de perfeição histórica, enquanto os não-europeus tinham parado em sua progressão. Tal história do corpo retratava o outro como 'primitivo', definindo-o como fossilizado no tempo. Assim, o racismo científico veio a postar uma diferença eterna, intemporal, intransponível e inata. (WISS, 1994, t.n.)

 

Com isso, Sarah foi considerada selvagem e não civilizada; mais próxima à natureza do que à cultura; não era contemporânea (do presente), mas sim primitiva (do passado); não poderia ser sujeito, apenas objeto da ciência. Sarah perdeu seu nome e se tornou um tipo, isto é, uma representação de todas as outras mulheres (ou melhor, fêmeas, já que considerada como não-humana) de sua região original. Segundo Cuvier (1824): “fêmea da raça Boschismanne”. 


Página do livro Histoire Naturelle des Mammifères (1824), de Georges Cuvier.

 

O corpo de Sarah forneceu a imagem visual que ilustrou o pensamento científico-racista da Anatomia Comparada de Cuvier. Segundo a abordagem da Fisiognomia, seus traços físicos revelavam seu caráter moral e sua capacidade intelectual. Acrescento a esta abordagem a classificação racial: sua anatomia revelava, portanto, a inferioridade moral, intelectual, cultural e biológica de sua raça. A Anatomia Comparada sintetizava essas duas abordagens científicas transubstancializando os efeitos da violência da exploração capitalista/colonial de Sarah, como atração de espetáculo europeu, em defeitos morais e intelectuais naturais das “fêmeas” do seu “tipo”. Esta ciência, por sua vez, foi base para o desenvolvimento de outras, como a Antropologia Comparada e a Criminologia. 

Cena do Daguerreótipo

Em 1844, o naturalista francês Étienne-Renaud-Augustin Serres (1786–1868) apresentava à Academia de Ciências francesa daguerreótipos de dois “índios Botocudos”, fotografados por E. Thiesson em Paris, e alegava a importância da fotografia para o estudo das raças humanas ou antropologia comparada. Para o naturalista, o objetivo principal da antropologia deveria ser a determinação exata das características das raças humanas e sua variabilidade, o que poderia ser alcançado mediante a criação de um museu que inventariasse todos os tipos existentes. Para isso, a técnica fotográfica seria fundamental, pois possibilitaria a “representação fidedigna e rápida das características físicas do homem, sobretudo quando a esta fidedignidade de reprodução das características se adiciona a possibilidade de representá-los sob suas distintas relações” (SERRES, 1845. In: NARANJO, 2006, p. 26). 


E. Thiesson. “Brasil. Botocudo. Homem. Placa facial da coleção de placas de projeção do Musée de l'Homme”. (Musée du Quai Branly, t.n.)


Na visão do naturalista, a fotografia facilitaria a comparação anatômica das raças humanas. Não seria mais necessário deslocar os objetos de estudo para a Europa, as imagens poderiam ser realizadas nos locais de origem das espécimes. A fotografia, portanto, substituiria a experiência direta de observação e medição pela virtual. A fidedignidade representacional do meio tornava-o mais preciso para a análise antropométrica comparativa do que o desenho.  

A representação fidedigna dos tipos humanos é a base da antropologia e se obtém mediante dois procedimentos, ambos efetivos: o daguerreótipo, por um lado, e a fundição de bustos em gesso, por outro. Com raras exceções, os viajantes que nos transmitiram os tipos americanos o fizeram muitas vezes de forma ideal: quase sempre, as figuras contidas em suas obras são tipos europeus disfarçados de americanos. Muitas vezes, a arte brilha mais do que a realidade. Contudo, é esta realidade, nua e sem arte, a que nos oferece o daguerreótipo, que dá às figuras obtidas por este procedimento uma veracidade que nenhum outro pode oferecer. Portanto, só podemos recomendar fortemente aos nossos viajantes o uso deste procedimento e a multiplicação dos tipos tomados de homens e mulheres adultos, assim como de crianças. Após o daguerreótipo, a reprodução dos tipos por fundição em gesso natural é de grande precisão, pois fornece tanto o tipo quanto às dimensões da cabeça, pescoço e ombros. Uma vez obtidas essas dimensões, é fácil, de acordo com a correlação das peças, deduzir as dimensões que o gesso não pode representar. (SERRES, 1852. In: NARANJO, 2006, p. 32).

  

Dito isso, volto à representação científica dos indígenas, “sentados, sem movimento, sem nome, sem história, identidade e aspirações” (BOGRE, 2019, p. 38). Segundo o historiador Marcos Morel (2001), eles foram levados à Paris por volta de 1843 por um viajante chamado Marcus Porte e ganharam grande notoriedade, como objetos de estudo, nos debates acadêmicos do Institut de France. Coube a Serres elaborar um relatório sobre os indígenas.

A principal preocupação do cientista (Serres) diante dos índios foi realizar cuidadosas medidas antropométricas, o que já indica sua filiação intelectual. Altura, dimensão das partes do corpo, os dois índios foram escrupulosamente esquadrinhados. Serres não esqueceu a cor da pele, fator tão importante para uma classificação do tipo racial, qualificando-a como marrom-avermelhada (brun rougeâtre). De posse deste material (medidas antropométricas e observações físicas), o acadêmico preparou seu relatório lido na sessão. (MOREL, 2001)

  

O historiador relata que, de posse das medições antropométricas, Serres realizou um estudo comparativo dos Botocudos e dos “índios Iawoa” dos Estados Unidos, baseando-se nos escritos do príncipe Maximilien de Wied-Neuwied (1782–1867), que viajou à América entre 1821 e 1822, sobre o comportamento sociocultural de ambos os grupos. A partir dessas leituras, Serres chegou à conclusão de que os Iawoa eram moralmente superiores aos Botocudos, pois tratavam melhor suas esposas. Quanto aos aspectos físicos, Serres chegou à conclusão de que os Iawoa também eram superiores, pois se assemelhavam mais aos escandinavos (raça caucasiana), enquanto os Botocudos eram inferiores porque eram mais parecidos com os mongólicos. O mais impressionante das conclusões a que chegou Serres, de acordo com Morel (2001), é que elas foram tomadas sem que os indígenas Botocudos que estavam presentes em Paris fossem sequer indagados. O fato de os indígenas não serem entrevistados é exemplar quanto ao racismo científico de Serres em não os considerar como sujeitos e, portanto, detentores de subjetividade e de fala. Os indígenas podem até ter falado, mas Serres era incapaz, moral e intelectualmente, de escutá-los.

Com isso, posso resumir que, na perspectiva do racismo científico predominante no século XIX, ambos os povos indígenas são inscritos como primitivos e selvagens, estão localizados do outro lado do abismo na escala hierárquica de humanidade que tem por modelo o homem branco europeu como a medida de comparação universal: moral, intelectual, cultural e biológica. São, portanto, não-humanos, animais, ou, na melhor das hipóteses, espécimes humanas inferiores. Entre os dois grupos, os Iowa são superiores, sua superioridade moral se manifesta em seus traços físicos visíveis, escandinavos, estando, portanto, mais próximos do homem branco europeu, da civilização, do que os Botocudos. Estes últimos foram considerados espécimes inferiores aos Iowa. Serviram de dados para essas conclusões os escritos de um viajante europeu e as comparações físicas entre os indígenas. 

Dez anos após a apresentação dos daguerreótipos feita por Serres, o naturalista Ernest Conduché elogiou, na revista La Lumière, a qualidade da nitidez daquelas imagens (as quais se refere como “placas”). Reverenciou o recém aberto Museu de História Natural e a iniciativa de Serres por começar um inventário de documentos úteis ao estudo das raças humanas, e entre estes documentos estavam os daguerreótipos. Estes, àquela época, circulavam mais do que as fotografias em papel. Por fim, tal como Serres, Conduché especula: “o futuro da fotografia é conquistar um lugar importante no Museu Antropológico” (CONDUCHÉ, 1855. In NARANJO, 2006, p. 33, t.n.).

Uma resposta possível

Ao observar as cenas pela linearidade temporal evolutiva, percebo o desenvolvimento das ciências-racistas modernas a partir de 1586 e até 1844, ou da Fisiognomia à Antropologia Comparada. O pensamento linear me permite refletir sobre a Fotografia, o Daguerreótipo precisamente, como uma ferramenta que possibilitaria uma maior “objetividade científica” ou fidedignidade representacional em relação ao Desenho. Ao menos é assim que aparece no discurso científico de Serres (1852). 

Contudo, contra a pretensão de neutralidade e objetividade dessas ditas “ciências naturais”, inverto o uso de suas ferramentas. Ao pensar espacialmente, pelo método da comparação entre as duas cenas apresentadas, posso chegar a algumas outras conclusões. Os Botocudos, tal como ocorrido com Sarah cerca de 30 anos antes, tiveram seu corpo meticulosamente medido e esquadrinhado. Foram igualmente inscritos no discurso científico como tipos raciais, não-humanos ou infra-humanos, inferiores por “natureza”. 

O racismo científico, portanto, opera nas duas cenas produzindo corpos subalternizados, colonizados e racializados, omitindo em ambas qualquer referência à expropriação e exploração colonial, que simplesmente não aparecem nos discursos científicos. O fato de não aparecer nos mostra uma das funções da racialidade (SILVA, 2019): a da obliteração das relações de expropriação e exploração capitalista da capacidade produtiva de indivíduos, tornados corpos-trabalho para a geração de capital. Quanto à Fotografia? Coube ao Daguerreótipo o mesmo papel atribuído ao Desenho na Anatomia Comparada de Cuvier: sua instrumentalização na construção da ficção científica da racialidade à serviço da dominação capitalista/colonial. 

 

 

Marina Feldhues
Artista visual, fotógrafa e pesquisadora do PPGCOM-UFPE.



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NOTAS

1. Sobre racismo religioso – isto é, a relação de expropriação e exploração justificada religiosamente – recomendamos a leitura de Ramón Grosfoguel (2012) e Antônio Bispo dos Santos (2015).

2. No mesmo ano de 1839, Henry Fox Talbot apresentou sua invenção, o calótipo, à Royal Society em Londres. O calótipo, diferentemente do daguerreótipo, possibilitava a reprodutibilidade da imagem. Tal questão será, contudo, matéria de um outro ensaio.

3. Disponível em: https://archive.org/details/iobaptistaeporta00port/page/28/mode/2up. Acesso em 24 de outubro de 2020.

4. Disponível em: https://www.e-rara.ch/zut/doi/10.3931/e-rara-1099. Acesso em 24 de outubro de 2020.

5. Disponível em: https://www.biodiversitylibrary.org/page/25033847#page/7/mode/1up. Acesso em 24 de outubro de 2020.

6. Disponível em: https://www.biodiversitylibrary.org/bibliography/50868#/summary. Acesso em 24 de outubro de 2020.

7. Denominação atribuída pelos colonizadores Holandeses na África do Sul. Significava “gago”, alguém de cultura e intelecto inferior (FERREIRA; HAMLIN, 2010).

8. Disponível em: https://www.biodiversitylibrary.org/item/150325#page/21/mode/1up. Acesso em 24 de outubro de 2020.

 

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REFERÊNCIAS

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Grosfoguel, R. (2012). El concepto de “racismo” en Michel Foucault y Franz Fanon: ¿Teorizar desde la zona del ser o desde la zona del no-ser?. Tabula Rasa, nº 16, enero–junio. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/396/39624572006.pdf. Acesso em 25 de outubro de 2020. 

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Morel, M. (2002). Imagens aprisionadas e resistência indígena: os daguerreótipos de 1844. Studium, nº 10. Disponível em: http://www.studium.iar.unicamp.br/10/7.html. Acesso em 25 de outubro de 2020.

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