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Passagens entre fotografia e cinema na arte brasileira

textos André Parente e Lucas Parente

Antes dos anos 1970, havia uma forte dicotomia entre o cinema e a fotografia – de um lado, o movimento, o fluxo narrativo, o presente, o consentimento dessa ilusão do presente e de duplicação da vida; do outro, a imobilidade, o passado, a busca da alucinação e da duplicação da morte –, o que não impediu que uma série de artistas e cineastas do pós-guerra dissolvessem esta clivagem em obras que, ao se aproximarem da imobilidade fotogramática, rompiam com a ilusão do movimento e do fluxo narrativo. PASSAGENS ENTRE FOTOGRAFIA E CINEMA NA ARTE BRASILEIRA parte de uma problemática discutida anteriormente em um capítulo de CINEMÁTICOS (PARENTE, 2013) onde penso o agenciamento entre fotografia e cinema em filmes, vídeos e instalações de artistas brasileiros.

Se em CINEMÁTICO analiso a questão do ponto de vista do cinema que se apropriava da fotografia, da sua fixidez, agora, inversamente, discuto o surgimento de percursos de artistas que visaram expandir o campo fotográfico e questionar o caráter indicial, estático e bidimensional da fotografia clássica, emoldurada e exposta em paredes de museus, segundo um padrão estético e expositivo que tem sua gênese na história da pintura burguesa do século XIX. 

(FONTE: a publicação)

Identificação
Título
Passagens entre fotografia e cinema na arte brasileira
Tipo de publicação
Cidade de edição
Estado de edição
País de edição
Editora
Ano de publicação
2015
Número de páginas
200 p.
ISBN / ISSN
9788564140110
Idioma
Ficha Técnica
Autoria (texto principal)
Projeto gráfico
Impressão
Forma Física
Largura (cm)
15
Altura (cm)
21
Conteúdos
Notas gerais

Projeto de pesquisa contemplado pelo XIV Prêmio FUNARTE Marc Ferrez de Fotografia (2014) 

Assuntos fotográficos
Assuntos gerais
Referências Externas
URL
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