Arquétipos
fotografias Johnny
Johnny fotografa a própria alma, que ao ser fotografada transforma-se em alma do mundo. Em suas fotos sentimos os movimentos arquetípicos da existência. E aí está a vida de todos nós, do útero ao túmulo, sendo registrado, no momento exato, onde o espírito foi capturado no seu instante de plenitude. É fácil perceber a presença mágica da ânima, o mundo sensível não está dissociado da imaginação em todo seu trabalho. O feminino é reverenciado em suas mais variadas formas de manifestação; Evas, Guerreiras, "Anjas'", Afrodites... É como se ele tivesse encontrado a mina. Mas transcende o fascínio pelas formas, percebe o perescível, e não se prende a ele, reconhece a "fonte que desce daquele monte, ainda que seja de noite". Algo que não chegamos pelo sensível, mas pela intuição. (...) – ROBERTO FERNANDES
(FONTE: a publicação)