Cinépolis
fotografias Bob Wolfenson
O gosto pela contemplação e a busca de um além das aparências empurram também Bob Wolfenson para fora do estúdio. Para Cinépolis, série inédita, o fotógrafo escolheu uma câmera digital de reportagem propícia à aventura. (...)
Cinépolis começa como Alphaville de Godard e Mulholland Drive de Lynch: uma trama policial, uma investigação em uma cidade global, uma identidade a ser encontrada, um mundo de imagens... A aventura começa à noite, continua na cidade esquadrinhada pelos dispositivos de segurança e de vigilância, prossegue em uma bela fuga em direção à luz, ao mar, à infância. (...)
Cinépolis é também um percurso íntimo: os lugares, as pessoas, freqüentemente estão ligados à atividade profissional ou à vida familiar do fotógrafo. O carro, o corte da paisagem pelo pára-brisa, o movimento, formam uma máquina de visão familiar que se origina na infância, especificamente na estrada de Santos, o caminho do mar. (...) – PIERRE DEVIN
(FONTE: a publicação)
Catálogo da exposição realizada no Museu de Arte Moderna da Bahia, em Salvador, de 08 de agosto a 06 de setembro de 2009.