Capa do livro

Antonina dos meus dias

fotografias Eduardo Nascimento

A pessoa e o trabalho artístico de Eduardo Nascimento merecem simpatia e respeito por apresentarem não apenas um registro turístico, técnico e artístico, mas algo que lhe é muito caro e familiar: o retrato íntimo de sua própria terra e de sua gente. Usando a câmara, ele nos traz pedaços do seu vivido presente/passado, reafirmando conceitos preservacionistas ao denunciar o lento e progressivo desaparecimento de uma cidade-documento, ante os olhos impassíveis ou impotentes de seus próprios conterrâneos. Eduardo é antoninense que vive intensamente sua cidade, sofre com suas dores e exulta com suas alegrias. A máquina fotográfica é para ele um instrumento de relação com o meio, um modo de descobrir, revelar, registrar, denunciar, elogiar ou ufanar-se com a terra-mãe. As fotografias do Eduardo Bó falam que em Antonina ainda dá tempo de pensar, meditar, avaliar. A Natureza e a cidade não são oposições, mas composições para além do cenográfico. Para além da sofisticação elaborada, que denuncia a formação acadêmica do artista nos enquadramentos, composições de volumes e texturas, sombras, luzes e reflexos que podem beirar o impressionismo, está o retrato de uma Antonina deste profissional.

(FONTE: site da livraria Martins Fontes)

Identificação
Título
Antonina dos meus dias
Tipo de publicação
Cidade de edição
Estado de edição
País de edição
Editora
Ano de publicação
1980
Número de páginas
68 p.
Idioma
Ficha Técnica
Autoria (fotografia)
Impressão
Forma Física
Largura (cm)
31
Altura (cm)
21
Tiragem
1.500
Tipo de capa
Flexível
Tipo de encadernação
Brochura
Conteúdos
Notas de conteúdo

Contém textos de Cleto de Assis e Ennio Marques Ferreira.

Assuntos fotográficos
Assuntos gerais
Referências Externas
Acervo consultado
A+
A-