A página violada : da ternura à injúria na construção do livro de artista
texto Paulo Silveira
O livro de artista é um produto da arte contemporânea, construído deliberadamente a partir de um suporte preexistente, o livro, que é o seu protótipo, e ao qual louva ou faz contraposição crítica. A página e a estrutura podem ser enaltecidas ou sofrer todas as possibilidades de injúria e objeção, até alcançarem o estatuto da escultura e abandonarem a condição objetiva de livro. A página violada, de Paulo Silveira, propõe que as gradações percebidas não só podem como devem ser instrumentos da conceitualização e caracterização da obra e da categoria na qual ela se insere, desde certos exemplares do livro ilustrado até todo e qualquer livro-objeto. São apresentadas cerca de duzentas obras através de mais de seiscentas imagens, que também incluem eventos e documentos, a maioria delas coloridas e originais para este trabalho.
(FONTE: site Internet Archive)
Outras edições:
1. ed.: 2001
2. ed.: 2008
2. ed. (versão digital): 2016 (com adaptação de caracteres tipográficos e incorporação de errata)
Inclui entrevistas com Anne Moeglin-Delcroix, Iolanda Gollo Mazzotti, Lenir de Miranda, Neide Dias de Sá, Vera Chaves Barcellos, Wlademir Dias Pino.
Inclui textos avulsos de Enzo Miglietta e Paulo Bruscky.