Sic transit
fotografias Celso Brandão
Sic transit é uma ópera, um ‘road movie’ das voltas e reviravoltas da jornada do mistério humano e seus traços, sinais antes da emergência do ego umbigo, do qual o pequeno segredo de família é o pivô. Processo exigente, que questiona o sentido do sagrado, que liga o homem ao espaço e ao tempo, ao cosmos, aos outros homens. (...)
No primeiro ato, trata essencialmente da iconografia popular, o segundo está centrado na imagem em movimento, tal como o homem do século XX a descobriu através do cinema, mas também o travelling ordinário da visão a partir do interior do automóvel. O terceiro ato é um retorno radical às gravuras rupestres, os signos humanos mais antigos, mais simples, mais duráveis, onde o baixo-relevo só faz sentido com a luz que o anima. Dactilografam escrita da luz.
(FONTE: a publicação)
Textos em português, francês e inglês.