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Fotografia e viagem : entre a natureza e o artifício
textos Antonio Fatorelli
De um lado a descoberta da fotografia em 1839; de outro a emergência de novos regimes de subjetividade surgidos com a modernidade, em períodos sucessivos distintos: (1870/80, 1920/30 e 1980/90). Na relação diferencial entre homem e técnica e entre corpo e máquina, que distingue esses períodos, delineia-se a questão central deste livro do carioca Antonio Fatorelli.
O titulo, Fotografa e viagem - Entre a natureza e o artificio, sugere ao leitor que uma abordagem múltipla pode apagar as tradicionais fronteiras entre as funções da fotografia. Não é casual, portanto, a maneira como o autor faz convergir pontos programáticos aparentemente irreconciliáveis. Situados entre a representação verdadeira e a ficção, movimentos como o purismo e a fotografia composta. por exemplo, revelam suas singularidades ao mesmo tempo que são apreendidos como tramas de uma rede cultural mais complexa.
(FONTE: a publicação)