Fotógrafo francês, Lucien Clergue (1934-2014) foi um importante nome para o fomento da fotografia no campo da arte. Começou a fotografar jovem, seguindo um caminho diferente de outros artistas de sua geração, virando as lentes para os escombros e a destruição da França após a guerra. Além de suas cenas da cidade, a obra de Clergue inclui imagens de colegas e figuras icônicas no sul da França, como Pablo Picasso, de quem também dirigiu filmes, e também séries de nus femininos sem rosto que se tornaram a assinatura do artista. Entre suas viagens, em 1962 foi convidado por Oscar Niemeyer a conhecer Brasília.
Fundou o Rencontres à Arles, festival anual de fotografia, em 1969, em conjunto com o historiador Jean-Maurice Rouquette e o escritor Michel Tournier: transformaram o festival local, dedicado inicialmente à música em encontros dedicados à fotografia e a exposições de imagens nas ruas e nas igrejas. Em 2006, tornou-se o primeiro fotógrafo eleito para a Académie des Beaux-Arts (Academia Francesa de Artes em Paris), quando foi criada a 8ª seção dedicada à fotografia. Ao todo, em sua carreira, publicou 75 livros.
