a
Base de dados de livros fotográficos relacionados à África, criada em 2015 pelo fotógrafo e historiador holandês Ben Krewinkel. Acesse aqui.
Cooperativa de fotógrafos fundada em 1979 por Nair Benedicto, Ricardo Malta e pelos irmãos Delfim e Juca Martins, nos moldes da agência francesa Magnum. Contou com dezenas de outros colaboradores até 1991, quando encerrou suas atividades.
Há três principais categorias de agências fotográficas: a primeira é representada pelas agências internacionais (ex.: Reuters, AP, EFE e AFP). São grandes corporações globalizadas, que fazem circular um volume enorme de imagens, originadas e dirigidas a todas as partes do mundo. Um segundo modelo é o das agências vinculadas a veículos de comunicação (ex.: Agência Estado e FolhaPress), que comercializam o subproduto de suas editorias de fotografia, as sobras diárias, o excedente do volume produzido para os jornais, revistas e portais do grupo. Por fim tem as agências formadas por fotógrafos (ex.: Magnum, VU, Agência f/4), muitas delas organizadas no modo de cooperativas. (E.QUEIROGA - texto adaptado)
Substância orgânica presente em estado puro na clara de ovo, razão pela qual foi utilizada como substância ligante em diversos processos fotográficos, notadamente no papel albuminado, inventado pelo francês Louis-Désiré Blanquart-Évrard (1802-1872) em 1850. A técnica utilizava o albúmen como camada adesiva transparente destinada a fazer aderir os sais de prata fotossensíveis à base de papel. Foi o papel mais popular para a execução de cópias fotográficas até meados da década de 1890, quando foi definitivamente desbancado pelos papéis de prata gelatina. (FUNARTE - texto adaptado)
Álbuns compostos por fotografias reunidas e organizadas, com ou sem informações de identificação. (AAT)
Processo que empregava negativos de vidro de colódio úmido, subexpostos e montados sobre fundo negro para produzir o efeito visual de positivos. Mais barato para o daguerreótipo, o ambrótipo era apresentado nos mesmos tipos de estojos luxuosos. Muito empregado para retratos entre 1850 e 1860, a técnica também é conhecida como "melanótipo" no continente europeu. (FUNARTE - texto adaptado)
Termo Relacionado: Colódio úmido
Imagem estereoscópica de aparência tridimensional formada a partir da visualização, com o auxílio de um óculos bicolor, de duas camadas de cor sobrepostas e impressas com uma pequena distância entre elas. (BDLF)
Termo relacionado: Fotografia estereoscópica
Prática artística que consiste na apropriação de imagens pré-existentes como base para a produção uma nova obra. As imagens incorporadas podem ter sido criadas por autores conhecidos, mas também por anônimos, sendo encontradas em álbuns, arquivos, revistas, internet, etc. Quando a apropriação é acompanhada, adicionalmente, de uma intervenção do(a) autor(a) sobre a imagem incorporada, utiliza-se também o termo Intervenção artística. (BDLF)
Indivíduos ou instituições que produzem e/ou coletam, armazenam e cuidam de materiais fotográficos acumulados durante o período de atuação da pessoa ou organização. O termo também se refere às coleções de imagens armazenadas digitalmente. (BDLF)
Termo relacionado: Coleções fotográficas
Termo atribuído às publicações que analisam – seja de forma teórica, histórica e/ou crítica – qualquer aspecto das possíveis relações da fotografia com o campo das artes. (BDLF)
Associação fundada em 1951, no Rio de Janeiro, por um grupo de amantes da arte fotográfica. Atualmente conta com 650 sócios proprietários e contribuintes. Acesse aqui.
Fotoclube criado em 1957 em Salvador, Bahia, tendo Gilberto França Gomes como sócio fundador. Esteve em atividade até meados dos anos 1960. (T.FATH)
Obra inspirada na vida de uma pessoa, narrada por ela mesma. (BDLF)
Termos relacionados: Autorretrato ; Intimidade
Processo fotográfico colorido patenteado em 1903 pelos irmãos Lumière, na França, e comercializado pela primeira vez em 1907. Foi o principal processo de obtenção de fotografias a cores no início do século XX. O autocromo era baseado em um mosaico de grãos microscópicos de fécula de batata tingidos em três cores primárias (vermelho alaranjado, verde e azul-violeta), disposto sobre uma placa de vidro, coberta por uma emulsão pancromática. (WIKI - texto adaptado)
Termo relacionado: Diapositivo
Retrato de um indivíduo realizado por ele próprio. No caso da fotografia, geralmente conta com o auxílio de um disparador ou um espelho. (FUNARTE - texto adaptado)
Termos relacionados: Autobiografia ; Intimidade ; Selfie
b
Com curadoria de Orlando Azevedo, o evento contou com três edições, realizadas em 1996, 1998 e 2000.
Criado pelo Instituto Moreira Salles e pela Biblioteca Nacional em 2015, este repositório dedica-se à preservação e à difusão digital de acervos fotográficos históricos, contanto atualmente com conteúdos digitalizados oriundos de onze instituições associadas. Acesse aqui.
c
Processo negativo-positivo desenvolvido pelo inglês William Henry Fox Talbot (1800-1877), razão pela qual também era conhecido como talbótipo. Empregando negativos de papel translúcido, foi muito popular na Inglaterra entre 1841 e 1851, sendo usado até o início da década de 1860. Em relação ao daguerreótipo, eram menos sensíveis à luz, menos estáveis, menos nítidos e de produção mais lenta, já que havia a necessidade de revelar o negativo para só então produzir uma cópia positiva. Por outro lado, o calótipo levava várias vantagens sobre o daguerreótipo, pois não apresentavam a imagem invertida (no sentido direita-esquerda), eram menos onerosos, possuíam uma agradável textura quente, aveludada e sem reflexos, além de poderem ser montados em álbuns ou serem mais facilmente enviados pelo correio. (FUNARTE - texto adaptado)
Reprodução da imagem presente, em um determinado instante, na tela de um dispositivo eletrônico, como computadores, tablets, telefones celulares, televisão, etc. (BDLF)
Cartões produzidos comercialmente para o envio de mensagens escritas, contando geralmente com uma imagem ilustrativa impressa em um dos lados. Consideramos aqui tanto os cartões postais com imagens impressas em sistemas gráficos, como aqueles produzidos em papéis fotográficos sensíveis à luz. (BDLF)
Inventado em 1854 pelo francês André Adolphe-Eugène Disdéri (1819-1889), possuía um tamanho reduzido, apresentando uma fotografia (geralmente um retrato) de cerca de 9,5 x 6 cm montada sobre um cartão rígido de aproximadamente 10 x 6,5 cm. O auge do formato foi na década de 1860, quando se transformou num modismo em escala mundial, sendo produzido aos milhões em todo o mundo, inclusive no Brasil. A carte de visite começou a declinar a partir da década de 1870 — quando foi suplantada pela carte cabinet —, mas continuou a ser empregado até o fim do século XIX. O advento da carte de visite foi o elemento propiciador do surgimento de outro modismo oitocentista: o álbum de fotografia. (FUNARTE - texto adaptado)
Instituição criada em São Paulo em 1990. Foi um espaço cultural e educacional dedicado à fotografia, onde foram realizadas diversas mostras e cursos livres. Curada inicialmente por Stafania Bril e depois por Rosely Nakagawa, o espaço esteve em funcionamento até 2004, quando seu acervo bibliográfico foi transferido para a biblioteca do Centro Universitário Senac.
Ligado à Funarte, o CCPF é uma instituição de caráter técnico, atuante na recuperação dos acervos fotográficos brasileiros públicos e privados. Pioneiro na América do Sul, é hoje uma referência internacional no setor de conservação fotográfica. Acesse aqui.
Criado em 2002 em Montevidéu, o CdF é uma instituição pública dedicada à fotografia uruguaia e latino-americana. Gestiona um amplo acervo de imagens históricas e contemporâneas de fotógrafos uruguaios. Conta com uma programação anual de exposições e, além disso, possui uma atividade editorial consolidada, publicando regularmente catálogos, obras fotográficas, ensaios críticos e históricos. Acesse aqui.
Criado em 1997 na cidade do Porto, o CPF tem por finalidade assegurar a conservação, valorização e proteção legal do patrimônio fotográfico português, mediante o apoio à formulação de políticas, tratamento técnico arquivístico e promoção do acesso à informação fotográfica. Acesse aqui.
Coletivo fotográfico formado por Pio Figueiroa, Rafael Jacinto, João Kehl e Carol Lopes, em São Paulo. Esteve em atividade entre os anos de 2003 e 2013.
Processo inventado em 1842 pelo inglês Sir John Frederick William Herschel (1792-1871), empregando sais de ferro como substância fotossensível. Produz imagens de coloração azulada, razão pela qual também é conhecido como blue print. De simples execução, o processo foi bastante popular nas décadas de 1880 e 1890. Atualmente, o processo ainda é utilizado por fotógrafos experimentais. (EIC - texto adaptado)
Fotoclube criado em 1970 em Goiânia, Goiás. Acesse aqui.
Coleção fotográfica privada da espanhola Ana Isabel Gamazo y de Hohenlohe-Langenburg – fotógrafa, colecionista e criadora da Fundación AGH –, focada na fotografia latino-americana e espanhola do século XX.
Coleção fotográfica criada pelo imperador D. Pedro II composta por cerca de 23 mil fotografias, doada por ele à Biblioteca Nacional após a proclamação da República. Denominada Collecção D. Thereza Christina Maria, em homenagem à Imperatriz, o acervo é composto por imagens referentes ao Brasil e ao mundo do século XIX. D. Pedro II formou sua coleção, principalmente, através da contratação do trabalho de muitos profissionais - concedendo inclusive a alguns deles o título de Photographo da Casa Imperial - além da aquisição de fotografias estrangeiras, principalmente durante suas viagens ao exterior. (BN – texto adaptado)
Coleção criada pelo cirurgião dentista Augusto Rodrigues, em Recife, por volta de 1927, e continuada por seu filho, Francisco Borges Rodrigues (1904-1977). Com foco em retratos de personalidades e anônimos, produzidos entre as décadas de 1840 e 1920, o núcleo original da coleção chegou a reunir mais de 12.000 itens. Foi adquirida em 1960 pelo Instituto do Açúcar e do Álcool/Museu do Açúcar, sendo incorporado, em 1974, ao Instituto Joaquim Nabuco, mais tarde convertido na Fundação Joaquim Nabuco. (A.MALTA - texto adaptado)
Coleção de arte criada pelo diplomata e empresário Gilberto Chateaubriand (1925), com foco na arte brasileira moderna e contemporânea. Estima-se que a coleção possua atualmente mais de 8.000 obras. A partir de 1993, 6.600 delas foram cedidas em comodato para o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, quando a coleção torna-se acessível permanentemente ao público, sendo mostrada também com regularidade em outras instituições do Brasil e do exterior. (MAM-RJ - texto adaptado)
Neto do fotógrafo oitocentista Marc Ferrez (1843-1923), o historiador e comerciante Gilberto Ferrez (1908-2000) reuniu mais de 15 mil imagens em sua coleção, adquirida pelo Instituto Moreira Salles em 1998. Para além do enorme volume de negativos de vidro e tiragens de seu avô, Gilberto colecionou também álbuns e fotografias produzidas por outros autores ao longo do século XIX e das primeiras décadas do século XX. (IMS - texto adaptado)
Fotógrafo, colecionador, curador e diplomata, Joaquim Paiva (1946) começou a formar sua coleção por volta de 1981, constituindo, ao longo das últimas décadas, uma das coleções mais importantes do país, abrigando artistas brasileiros e estrangeiros, de diferentes gerações e nacionalidades, revelando um amplo panorama da história da fotografia. Atualmente, a maior parte de sua coleção está em regime de comodato no MAM Rio.
Coleção privada de Letícia e Stanislas Poniatowski (um casal de príncipes de origem polonesa), focada em imagens produzidas na América Latina sobre a questão urbana.
Coleção privada do editor, escritor, colecionador e curador Pedro Aranha Corrêa do Lago (1958), que atuou em diversas instituições públicas e privadas.
Coleção de fotografias oitocentistas formada pela Princesa Isabel (1846-1921) e pelo Conde d'Eu (1842-1922). O acervo, contendo mais de mil imagens, foi conservado por seus descendentes na Europa, e redescoberto pelos pesquisadores Pedro e Bia Corrêa do Lago na década de 2000.
Conjuntos geralmente compostos por fotografias sobre papel, filmes fotográficos negativos ou positivos e/ou objetos fotográficos, reunidos por um indivíduo ou uma instituição que se responsabiliza por selecionar, reunir, classificar e conservar os itens adquiridos. As coleções abrigam conjuntos organizados e coerentes, cujas obras são geralmente selecionadas por curadores especializados, de acordo com critérios específicos. Muitas vezes as coleções são comunicadas ao público através de exposições e/ou publicações. (BDLF)
Coletivo cultural formado por Miva Filho, Juliana Leitão e André Ferreira em Recife, em 2015. Acesse aqui.
Grupo de fotógrafos(as) que se organizam para criar e discutir fotografia. Uma das particularidades é o foco na produção da chamada fotografia autoral, propondo a exploração da linguagem fotográfica por meio da exposição de ideias, conceitos ou mesmo de registros de experiências. Nos coletivos, os trabalhos podem ser assinados individualmente ou em nome do grupo. (C.MENDES - texto adaptado)
Processo inventado pelo inglês Frederick Scott Archer (1813-1857) em 1848, mas difundido somente a partir de 1851. A técnica empregava o colódio (composto por partes iguais de éter e álcool numa solução de nitrato de celulose) como substância ligante para fazer aderir o nitrato de prata fotossensível à uma chapa de vidro, utilizada como base do negativo. A exposição devia ser realizada com o negativo ainda úmido, e a revelação devia ser efetuada logo após a tomada da fotografia. (FUNARTE - texto adaptado)
Organizados inicialmente pelo Consejo Mexicano de Fotografía, os Colóquios foram as primeiras e mais efetivas tentativas de unificar e estabelecer um discurso sobre a fotografia produzida dentro do território da América Latina. Ocorreram cinco edições: 1978 e 1981 (na Cidade do México), 1984 (Havana, Cuba), 1993 (Caracas, Venezuela) e 1996 (Cidade do México novamente). (COSTA&ZERWES - texto adaptado)
Análise de obras de arte sob qualquer perspectiva teórico-metodológica. Na BDLF, utilizamos este termo para nos referir tanto aos conteúdos produzidos por críticos especializados para serem veiculados pelos veículos de imprensa, como os estudos realizados nos âmbitos acadêmico e museológico. (BDLF)
Fotografia realizada com o auxílio de câmaras especiais, projetadas para registrar intervalos de tempos constantes, de forma a permitir o estudo dos movimentos e da locomoção animal ou mecânica. Considera-se como marco inaugural da cronofotografia o registro que o inglês Eadweard Muybridge (1830-1904) fez em 1878 do galope de um cavalo. Antes disto, em 1877, o francês Étienne-Jules Marey (1830-1904) já havia construído câmaras fotográficas capazes de realizar diversas exposições sobre uma mesma placa, criou a primeira máquina chronophotographique, graças à qual ele conseguia registrar imagens sucessivas sobre um rolo de papel fotossensível. Nos anos seguintes, Marey construiu diversos outros tipos de dispositivos destinados ao registro dos movimentos. (FUNARTE - texto adaptado)
Termo relacionado: Fotografia sequencial
A atividade compreende a análise e/ou gestão de acervos ou coleções específicas de arte. Partindo de estudos minuciosos, a curadoria visa estabelecer pontos de contato entre as obras e a história da arte, para então pensar e elaborar a melhor forma de exibi-los ao público, tendo-se em vista estratégias que potencializem a proposta do artista e que tenham como foco a amplificação dos seus conceitos e poéticas. Além da coordenação geral de acervos e exposições, o curador também pode acompanhar o desenvolvimento da obra de alguns artistas, atuando como consultor. (E.CHIODETTO - texto adaptado)
d
Fotografia produzida pelo processo positivo criado pelo francês Louis Jacques Mandé Daguerre (1787-1851). A imagem era formada sobre uma fina camada de prata polida, aplicada sobre uma placa de cobre e sensibilizada em vapor de iodo, sendo apresentada em luxuosos estojos decorados - inicialmente em madeira revestida de couro e, posteriormente, em baquelite - com passe-partout de metal dourado em torno da imagem e a outra face interna dotada de um forro de veludo. Divulgado em 1839 na França, esse processo teve, na Europa, utilização praticamente restrita às décadas de 1840 e 1850. No Brasil continuou a ser empregado até o início da década de 1870, e nos Estados Unidos - onde a daguerreotipia conheceu popularidade maior do que em seu país de origem - continuou sendo popular até a década de 1890. (EIC - texto adaptado)
Imagem fotográfica positiva, geralmente colorida, criada sobre um filme transparente. Os frames dos filmes diapositivos geralmente são cortados para serem montados individualmente em molduras de plástico ou de papel, para então serem projetados. No Brasil, os diapositivos também são conhecidos como slaide, eslaide, cromo ou transparência. (BDLF)
Termo relacionado: Autocromo
Na BDLF, este termo designa aquelas obras que são, essencialmente, registros fotográficos do cotidiano, revelando as experiências, atitudes e observações do(a) autor(a). Inspirados no formato dos diários pessoais escritos, os diários visuais realizam uma arqueologia do cotidiano, organizada na forma de um arquivo imagético. (BDLF)
Também conhecido como documentário expandido ou ficção documental, este termo designa, na BDLF, as obras de autores(as) que assumem, como ponto de partida, suas próprias subjetividades e imaginários ao tratarem fotograficamente de seus temas, sejam eles históricos ou contemporâneos. (LOMBARDI, 2008). Dessa forma, questionam os modelos paradigmáticos da fotografia documentária tradicional ao não reivindicarem uma fidelidade inequívoca de suas narrativas visuais à realidade retratada, mas propondo uma combinação intencional, do ponto de vista conceitual e estético, entre realidade e ficção, objetividade e subjetividade. (BDLF)
e
O ato de selecionar as fotografias que irão integrar uma obra impressa, como um livro, uma revista ou um jornal. Na imprensa, o editor de fotografia é o profissional encarregado de escolher, entre a produção dos diversos fotógrafos colaboradores, as imagens que serão efetivamente publicadas. (FUNARTE)
Na BDLF, este termo designa aquelas publicações – geralmente catálogos – que apresentam os resultados de projetos sócio-educativos que promovem a construção da cidadania através da alfabetização visual, utilizando, muitas vezes, a fotografia como principal elemento mediador. (BDLF)
Termo relacionado: Ensino e pesquisa
Festival de fotografia experimental criado em 2021, em Fortaleza, Ceará. Acesse aqui.
Evento dedicado aos fotolivros, promovido desde 2012 pelo Centro de Fotografía de Montevideo (CdF), no Uruguai. Acesse aqui.
Na BDLF, este termo reúne publicações relacionadas a tipos gerais de encontros, como por exemplo conferências, congressos, seminários e simpósios.
Para eventos mais específicos, consulte os termos Bienais de fotografia, Colóquios Latino-Americanos de Fotografia, Exposições fotográficas, Feiras de fotografia, Festivais de fotografia e Prêmios de fotografia.
Para consultar "catálogos de exposições", acesse a página "Busca Avançada", clique no campo "Tipo de Publicação" e selecione o filtro correspondente.
Na BDLF, este termo designa aquelas publicações que tratam de qualquer aspecto relacionado ao ensino e à pesquisa em fotografia – seja do ponto de vista teórico, histórico ou da prática pedagógica –, em qualquer área do conhecimento.
Termo relacionado: Educação visual
Variedade de dispositivos dedicados à captura de imagens fotográficas, como câmeras analógicas e digitais, objetivas e acessórios. Também inclui equipamentos de laboratório analógico e dispositivos eletrônicos dedicados ao tratamento digital de imagens. (BDLF)
Termo relacionado: Laboratório fotográfico
Grupo de fotógrafos que estudou na Kunstakademie Dusseldorf (Academia de Belas Artes de Düsseldorf), na Alemanha, em meados dos anos 1970, com os influentes fotógrafos Bernd e Hilla Becher. Conhecidos por sua devoção à tradição alemã da Neue Sachlichkeit (Nova Objetividade) dos anos 1920, os Becher produziram fotografias em preto e branco ricas em detalhes, visando documentar os diversos arquétipos industriais da época. Suas séries fotográficas costumavam ser apresentadas na forma de tipologias. Nas décadas seguintes, diversos artistas expandiram a proposta original, utilizando novas possibilidades técnicas e promovendo suas visões pessoais e contemporâneas, ainda que mantendo o método documental e elementos da proposta conceitual e estética dos Becher. (TATE - texto adaptado)
Termo relacionado: Tipologia fotográfica
Termo criado pela crítica da época para designar a prática da fotografia moderna capitaneada pelo Foto Cine Clube Bandeirante, em São Paulo. Entre 1945 e 1950, as explorações na fotografia moderna se tornaram dominantes na prática de alguns membros do fotoclube. Visavam subverter as regras clássicas de composição com o uso de altos contrastes e ênfase nas linhas, ressaltando o caráter abstrato e/ou geométrico dos motivos fotografados. A Escola Paulista se caracterizou por experimentações técnicas – como a fotomontagem e o fotograma–, e também por obras vinculadas à pesquisa formal construtivista e à abstração geométrica, ou ao universo surrealista e ao informalismo. (I.CANNABRAVA & J.A.NAVARRETE – texto adaptado)
Termo relacionado: Fotografia moderna
Na BDLF, este termo designa aquelas publicações que tratam, do ponto de vista crítico ou histórico, de uma determinada exposição ou de um conjunto de mostras fotográficas.
Para consultar "catálogos de exposições", acesse a página "Busca Avançada", clique no campo "Tipo de Publicação" e selecione o filtro correspondente.
f
Fotografia de objetos de tamanho reduzido realizada com a ajuda de microscópios ou lentes especiais. Não confundir com "microfotografia", que são fotografias em tamanho reduzido que requerem um dispositivo de aumento para serem visualizadas, como por exemplo as microfichas ou as microfotografias de finalidades militares. Tampouco confundir com "macrofotografia", que é a fotografia de objetos de pequenas dimensões numa relação igual ou superior a 1:1. (TAA - texto adaptado)
g
Técnica de impressão fotográfica do século XIX cuja emulsão utiliza dicromato (ou bicromato) de amônia como material fotossensível, goma arábica como base e um pigmento. Esta emulsão líquida é aplicada manualmente sobre um papel com um pincel. Após a secagem, realiza-se a exposição do papel sensibilizado sob o negativo (em contato direto) ao sol ou em uma caixa de luz UV. A imagem se forma quando a emulsão exposta à luz endurece, enquanto que a lavagem retira a emulsão menos sensibilizada. (WIKI)
Festival criado em Goiânia, em 2017. Acesse aqui.
h
Na BDLF, este termo designa aquelas publicações que tratam de qualquer aspecto relacionado à história da fotografia – tanto no Brasil como no exterior – seja do ponto de vista factual do desenvolvimento das práticas, técnicas, aparatos e da atuação de seus operadores, seja do ponto de vista analítico, focado na relação histórica da fotografia com os diversos campos das artes e da vida social. (BDLF)
Termos relacionados: Invenção da fotografia ; Popularização da fotografia
i
Nascido do Núcleo de Fotografia da Funarte, o INFoto foi criado em 1984 com a finalidade de promover uma política cultural, a nível nacional, específica para a fotografia. Atuou em diversas frentes, tendo-se destacado na promoção de exposições e na sua intensa atividade editorial. Em 1990, o INFoto deu lugar à Área de Fotografia da Funarte. (FUNARTE)
O termo se refere à realização de intervenções artísticas em imagens, fotografias, objetos ou obras de arte preexistentes – um procedimento que recorre muitas vezes à apropriação e mobiliza gestos de manipulação ou interferência. No caso da fotografia, a intervenção pode ser realizada através de uma ampla variedade de técnicas, tal como a colagem, assemblage, montagem, além da aplicação de rasgos, costuras, desenhos ou pinturas na imagem apropriada. (BDLF)
Na BDLF, este termo designa aquelas publicações que exploram fotograficamente as relações pessoais, o estado psicológico ou os espaços e momentos da vida íntima do(a) fotógrafo(a). Em muitos casos, os(as) artistas assumem um estilo visual mais informal e amador; em outros, preferem lançar mão da linguagem documentária ou do retrato. (BDLF)
Termos relacionados: Diário visual ; Fotografia do banal ; Família ; Amizade ; Amor ; Estados emocionais ; Memória afetiva
Na BDLF, o termo designa o período de desenvolvimento e popularização dos diversos processos fotográficos, tanto no Brasil como no exterior, em meados do século XIX. (BDLF)
Termos relacionados: História da fotografia ; Popularização da fotografia
k
l
Núcleo do coletivo Filé de Peixe fundado em 2012 por Fernanda Antoun e Alex Topini, voltado para a produção e reflexão em torno da fotografia experimental, investigando métodos fotográficos históricos como a cianotipia, van dyke, goma bicromatada, entre outros processos. Acesse aqui.
Cômodo vedado à luz e equipado de modo a permitir a manipulação de material fotossensível para os processos de revelação e de ampliação fotográficas. (FUNARTE)
Termos relacionados: Equipamento fotográfico ; Fotografia analógica
O fisiograma, popularmente conhecido como light painting ou pintura de luz, é o registro fotográfico da trajetória de uma luz em movimento em condições de pouca luminosidade ambiental. A técnica fotográfica envolve mover uma fonte de luz durante uma longa exposição para iluminar um espaço ou um objeto, ou iluminar a câmera para "desenhar", ou mover a própria câmera durante o disparo. A técnica é utilizada para fins científicos e artísticos, bem como na fotografia comercial. (WIKI - texto adaptado)
Na BDLF, este termo designa aquelas publicações que analisam os meios de expressão, comunicação e significação das técnicas e elementos que compõem a fotografia, como por exemplo o enquadramento, perspectiva, cor, contraste, textura, movimento, sequenciamento, etc. (BDLF)
Termo relacionado: Crítica e interpretação
Na BDLF, este termo designa aquelas publicações que analisam – do ponto de vista histórico, estético ou conceitual – qualquer aspecto relacionado aos livros concebidos por artistas que, ademais, utilizam a fotografia como linguagem principal. Note que não utilizamos este termo para identificar livros de artista fotográficos individualmente. (BDLF)
Termos relacionados: Fotolivros ; Produção editorial
Técnica de captura fotográfica cuja principal característica é o uso das câmeras automáticas populares, de baixo custo, geralmente com lentes de plástico. O nome se refere originalmente às câmeras russas LOMO (Leningradskoye Optiko Mechanichesckoye Obyedinenie, ou União de Óptica Mecânica de Leningrado), uma empresa fabricante de equipamentos ópticos criada em São Petersburgo, Rússia, nos anos 1980. Nos anos 1990-2000, as câmaras LOMO se tornaram objetos de culto, originando uma comunidade internacional de seguidores, a Sociedade Lomográfica Internacional. Acesse aqui.
m
Cooperativa de fotógrafos fundada em 1947 por Robert Capa, Henri Cartier-Bresson, George Rodger and David “Chim” Seymour. Atualmente é formada por 44 membros permanentes, provenientes de diversos países do mundo. Acesse aqui.
Criada em 1996 em Paris, a MEP é a principal instituição francesa dedicada à fotografia. Além de promover uma extensa programação expositiva, conta com uma biblioteca especializada e uma coleção fotográfica própria. Acesse aqui.
O termo designa todos os possíveis tipos de interferências técnicas efetuadas pelo fotógrafo com finalidades expressivas, utilizando-se, para isso, das tecnologias digitais. Apesar dessa expressão abarcar uma ampla variedade de procedimentos – inclusive aqueles ajustes mais sutis em termos de luminosidade, contraste e saturação da imagem – na BDLF esse termo se refere mais precisamente àquelas obras que se caracterizam por interferências mais profundas, como por exemplo a manipulação de fotografias analógicas por meios digitais (através de fusões, colagens, montagens, etc.), ou a utilização de técnicas específicas para a construção de imagens digitais nativas. (BDLF)
Termo relacionado: Intervenção artística ; Fotografia digital
Projeto educativo criado em 2003 por Tatiana Altberg, no Rio de Janeiro. Visa promover o desenvolvimento pessoal e social de adolescentes das periferias, utilizando a fotografia estenopeica e da literatura como instrumentos. Acesse aqui.
Evento promovido pelo Núcleo dos Amigos da Fotografia (NAFOTO), em São Paulo. Foram realizadas 8 edições entre os anos de 1993 e 2007.
Obras fotográficas nas quais os elementos constitutivos da imagem remetem, de alguma forma, à própria fotografia. Segundo Rubens Fernandes Junior, "entendemos a metalinguagem como uma função da linguagem que faz referência à própria linguagem. No caso da linguagem fotográfica, é a fotografia reverenciando a própria fotografia, ou seja, a imagem que recorre a artifícios de construção da própria imagem ou a outras imagens." (R.F.JUNIOR)
Coletivo fotográfico argentino criado em 2012. Acesse aqui.
Instituição criada em 1998. Mantém um calendário anual de exposições, e conta com uma ampla coleção de fotografia brasileira contemporânea. Acesse aqui.
Instituição criada em 2017, administrada pelo Instituto Paula e Silvio Frota, detentor de uma das mais tradicionais coleções de fotografia do Brasil. Acesse aqui.
n
Representação pictórica de objetos inanimados. (FUNARTE)
Placa de vidro coberta com emulsão fotossensível para ser exposta à luz e revelada em laboratório, gerando uma matriz negativa que, por sua vez, servirá para a produção de impressões fotográficas positivas em outros suportes. É o tipo de material utilizado em processos fotográficos como, por exemplo, o colódio úmido. (BDLF)
Termo relacionado: Colódio úmido
Movimento que se desenvolveu na pintura alemã nos anos 1920, tendo como fundamento a objetividade no estilo e no conteúdo, tratando de romper com a pintura expressionista. A fotografia se apropria do estilo no final daquela década, e agrupa fotógrafos como Albert Renger-Platzsch e Karl Blossfeldt, que desenvolveram um olhar que prima pela técnica e pela observação precisa do mundo contemporâneo, apoiando-se nas qualidades inerentes do meio fotográfico: enquadramento, profundidade de campo, etc. O objetivo não era simplesmente reproduzir o objeto, mas sim tornar a sua essência visível. (RUBIO e KOETZLE – texto adaptado)
Conceito elaborado nos anos 1920, durante a expansão industrial na Alemanha, para designar as novas possibilidades de percepção da realidade oferecidas pelas técnicas fotográficas: vista aérea, microfotografia, raio X, fotografia astronômica, múltiplas exposições, registros de raios infra-vermelhos etc. Para o artista húngaro Laszlo Moholy-Nagy (1895 - 1946), principal teórico da Nova Visão, a câmera amplia a capacidade de o ser humano ver o mundo, pois propicia imagens que até então não podem ser percebidas a olho nu. (EIC)
Representações de figuras humanas despidas. (AAT)
Coletivo formado em São Paulo, em 1991, por fotógrafos, pesquisadores e curadores, com o objetivo de criar um evento internacional de fotografia no Brasil, valorizar e inserir a fotografia nacional no circuito cultural mundial. Entre os anos de 1993 e 2007, o NAFOTO organizou, de forma bianual, oito edições do Mês Internacional da Fotografia, além de promover inúmeras outras mostras, workshops e outros tipos de atividades relacionadas à fotografia. (R.F.JUNIOR - texto adaptado)
o
Versão em castelhano da revista O Cruzeiro. Apesar de ser direcionada ao público latinoamericano, a revista era editada e impressa no Rio de Janeiro. Circulou entre 1956 e 1965, época em que O Cruzeiro e os Diários Associados estavam em seus tempos áureos, em países como Uruguai, Paraguai, Argentina, Chile, Peru, Venezuela, Bolívia, além de países do Caribe e no sul dos Estados Unidos. Todos os números podem ser consultados no site da BN Digital. (WIKI - texto adaptado)
Objetos ou superfícies utilizados de forma não convencional enquanto suportes alternativos de impressões fotográficas, tais como pratos, tecidos, luminárias, etc. O termo também designa os elementos tridimensionais que contém imagens fotográficas e que se constitituem enquanto instalações artísticas. (BDLF)
p
q
Processo de criação de imagens fotográficas a partir de manipulações químicas feitas sobre superfícies fotossensíveis, diretamente sobre o papel ou negativo, sem utilizar para isso o aparato tecnológico – a câmera. É um procedimento experimental e híbrido que, apesar de ser pouco conhecido, é, juntamente com o fotograma, praticado desde antes do nascimento oficial da fotografia. (M.GONÇALVES - texto adaptado)
r
Imagem produzida em um tipo de filme fotográfico sensível aos raios X, beta ou gama, que são tipos de radiações distintas da luz visível. Nesse processo, o objeto a ser fotografado é colocado entre a fonte de radiação e a placa fotossenssível, que registra a absorção da radiação na estrutura interna do objeto, em uma imagem de sombra projetada. Os sistemas de radiografia mais modernos já utilizam sensores digitais em vez dos filmes analógicos. Entre os diversos usos possíveis, a radiografia é muito utiliza para fins médicos e para a análise da estrutura interna de pinturas e outros tipos de obras de arte. (TAA – texto adaptado)
Revista ilustrada publicada pela editora Abril. Suas 120 edições circularam de abril de 1966 a março de 1976. Todos os números podem ser consultados no site da BN Digital. (BDLF)
Fotografia que documenta obras de arte tridimensionais compostas por elementos dispostos em um determinado ambiente. As instalações artísticas podem ter um caráter efêmero ("existindo" somente durante o período da exposição) ou podem ser desmontadas e recriadas em outros locais. Uma instalação pode ser multimídia e provocar sensações táteis, térmicas, odoríficas, auditivas, visuais, entre outras. (WIKI – texto adaptado)
Fotografia que documenta a realização de eventos performáticos (como ações, movimentos, gestos e coreografias) que normalmente combinam elementos do teatro, dança e música com elementos das artes visuais. (TAA - texto adaptado)
Fotografia que documenta diversos tipos de obras de arte (como pinturas, gravuras e esculturas) para sua divulgação em uma ampla variedade de canais, como catálogos de exposição, peças audiovisuais ou internet. Neste tipo de fotografia, lança-se mão de um grande rigor técnica fotográfica, visando obter o máximo de fidelidade na reprodução do original. (BDLF)
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t
Na BDLF, este termo identifica três tipos de obras: (1) as que se inspiram em obras artísticas preexistentes (como filmes, músicas, obras literárias, etc.) e as transpõem para o campo da fotografia, propondo uma interpretação ou releitura; (2) as que se inspiram no conjunto da obra ou no estilo característico de determinado(a) autor(a), gênero ou movimento artístico; (3) as que propõem uma transposição de métodos e padrões comumente explorados em outros meios e linguagens (como literatura, cinema, escultura, arquitetura, etc.) para a fotografia. (BDLF)
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Também conhecido como Marrom Van Dyke, trata-se de um processo de impressão patenteado em 1985 por Arndt & Troost, que combina a ação de sais de ferro e prata para a obtenção da solução fotossensível. O nome se deve à tonalidade marrom obtida, muito semelhante àquela encontrada nos quadros do pintor flamengo do século XVII, Anton Van Dyke. (AF)
Fotografia que apresenta os espaços internos de ambientes fechados, como residências ou edifícios. (BDLF)
w
Câmera digital conectada ou integrada a um computador, capaz de capturar vídeos e fotografias. (BDLF)
Prêmio mais prestigioso do fotojornalismo e da fotografia documentária mundial, promovido desde 1955 pela instituição holandesa World Press Photo Foundation. Acesse aqui.
z
Instituição criada em 1990 em Salvador (BA) por Lázaro Roberto, Ademar Marques e Raimundo Monteiro – três fotógrafos afrodescendentes comprometidos com o registro das atividades culturais e politicas da cultura afro-brasileira. Acesse aqui.